A empresa estatal Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) vendeu parte das suas participações no Corredor Logístico Integrado de Nacala (CLN), por 106 milhões de dólares.
A informação foi avançada pelo Ministro dos Transportes e Comunicação, Carlos Mesquita, hoje, conforme publicou o jornal Notícias. Segundo o governante, o valor arrecadado vai ser aplicado nos projectos que a empresa tem agendado.
No seu discurso, Mesquita não avançou qual a percentagem das acções vendidas nem o seu comprador.
A reestruturação das participações do Corredor Logístico de Norte tem como objectivo a viabilização da logística do carvão de Moatize nos vários segmentos da cadeia, nomeadamente, os terminais de carvão e de carga geral de Nacala-a-Velha, e o serviço de transporte ferroviário de passageiros.
Carlos Mesquita salientou que a queda dos preços das matérias-primas alterou substancialmente os resultados dos vários modelos financeiros que tinham sido estudados, numa altura em que o carvão custava entre 140 e 150 dólares a tonelada.
CFM até agora detinha 30% do CLN, estando os restantes 70% divididos em partes iguais entre a Vale Moçambique e a Mitsui & Co.
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